FilomenaMaiaGeo
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Agricultura Biológica é um modo de produção que visa produzir
alimentos e fibras têxteis de elevada qualidade, saudáveis, ao mesmo tempo que
promove práticas sustentáveis e de impacto positivo no ecossistema agrícola.
Assim, através do uso adequado de métodos preventivos e culturais, tais como as
rotações, os adubos verdes, a compostagem, as consociações e a instalação
de sebes vivas, entre outros, fomenta a melhoria da fertilidade do solo e
a biodiversidade.
Em Agricultura Biológica, não se recorre à
aplicação de pesticidas nem adubos químicos de síntese, nem ao uso de
organismos geneticamente modificados. Desta forma, garante-se o direito à
escolha do consumidor e é salvaguardada a saúde do consumidor, ao evitar
resíduos químicos nos alimentos. É, além disso, salvaguardada a saúde dos
produtores, que evitam o contacto com químicos nocivos e preserva-se o ambiente
da contaminação de poluentes, cuja actual carga sobre os solos e as águas é, em
grande parte, da responsabilidade de sistemas intensivos de agropecuária.
A produção animal biológica pauta-se por
normas de ética e respeito pelo bem-estar animal, praticando uma alimentação
adequada à sua fisiologia e facultando condições ambientais que permitam aos
animais expressar os seus comportamentos naturais e não recorre ao uso de
hormonas nem antibióticos como promotores de crescimento.
A Agricultura Biológica é também conhecida
como “agricultura orgânica” (Brasil e países de língua inglesa),
“agricultura ecológica” (Espanha, Dinamarca) ou “agricultura natural” (Japão).
Na Europa, a Agricultura Biológica é alvo
de legislação específica, estabelecendo normas detalhadas cujo cumprimento é
controlado e certificado por organismos acreditados para o efeito. Os produtos de
Agricultura Biológica são reconhecidos pelo logótipo europeu de Agricultura
Biológica.
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